Fifa quer captar até US$ 2 bi para expandir serviço de streaming, segundo fontes
Segundo fontes da Bloomberg News, um processo formal de captação deve ter início em julho, visando principalmente investidores dos EUA e do Oriente Médio
Fifa quer captar até US$ 2 bi para expandir serviço de streaming, segundo fontes |Troféu da Copa do Mundo: o Fifa+ foi lançado em abril de 2022 como um serviço de streaming gratuito e apoiado por anúncios(Photographer: Stuart Franklin/Ge/Stuart Franklin)
Bloomberg — A FIFA pretende arrecadar até US$ 2 bilhões para a expansão do FIFA+, o serviço de streaming gratuito com cobertura ao vivo de jogos, segundo pessoas com conhecimento do assunto que falaram à Bloomberg News.
A FIFA, entidade que rege o futebol mundial, o que inclui a Copa do Mundo, trabalha com o UBS para levantar entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões para expandir o serviço, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as informações não são públicas.
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Um processo formal de captação deve ter início em julho, visando principalmente investidores dos Estados Unidos e do Oriente Médio, disseram as pessoas.
As deliberações estão em uma fase inicial e detalhes como cronograma e o tamanho da captação de recursos podem mudar, segundo as pessoas. O investimento seria para uma participação minoritária no FIFA+, acrescentaram as pessoas, que pediram anonimato por discutirem informações confidenciais.
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Representantes do UBS e da Fifa não quiseram comentar.
O FIFA+ foi lançado em abril de 2022 como um serviço de streaming gratuito e apoiado por anúncios, que planejava transmitir 40.000 jogos ao vivo por ano, com pelo menos 25% de partidas femininas.
Até agora, o FIFA+ ofereceu transmissão ao vivo em mercados de transmissão menores, com a Copa do Mundo Feminina do ano ado sendo predominantemente oferecida de forma gratuita em países onde não houve venda de direitos televisivos.
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O FIFA+ está transmitindo atualmente o torneio masculino da Confederação de Futebol da Oceania.
A FIFA já tentou levantar capital em diversas ocasiões nos últimos anos, concentrando-se no financiamento de novos torneios além da Copa do Mundo.