Bloomberg — A Accenture vai promover quase 50.000 pessoas em todo o mundo em junho, enquanto a empresa tenta elevar o moral após ter levado seis meses para enfrentar uma queda na demanda por serviços de consultoria.
A gigante global de tecnologia, com sede em Dublin, informou aos funcionários na terça-feira (20) que as promoções incluirão 15.000 na Índia, 11.000 na região que abrange Europa, Oriente Médio e África e 10.000 nas Américas, de acordo com memorandos internos vistos pela Bloomberg News.
A mudança ocorre no momento em que a empresa listada em Nova York enfrenta uma retração nos gastos dos clientes e um maior escrutínio dos contratos com o governo dos EUA sob o comando do presidente Donald Trump, que quer provar que os contribuintes estão obtendo valor pelo seu dinheiro.
A Accenture abandonou suas metas de diversidade depois que Trump ordenou que seu governo pressionasse as empresas a acabar com tais práticas.
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A empresa emprega cerca de 801.000 pessoas, de acordo com sua última declaração de lucros, o que significa que as promoções em junho incluirão cerca de 6% de sua força de trabalho total. A empresa não respondeu a um pedido de comentário.
A Accenture já havia adiado a maior parte das promoções para junho, em vez do mês habitual de dezembro.
Assim como as rivais McKinsey e Ernst & Young, a empresa realizou uma onda de contratações durante a pandemia em resposta a um aumento na demanda. Mas a desaceleração dos negócios levou a empresa a cortar 19.000 cargos a partir de 2023.
A Deloitte planeja demitir funcionários de sua equipe de consultoria governamental, informou a Bloomberg News em abril.
No ano ado, “nossa margem operacional - como medimos a lucratividade como porcentagem da receita - diminuiu em comparação com a margem operacional ajustada para o segundo trimestre do ano ado”, disse a Accenture nos memorandos.
“Também estamos observando um nível elevado de incerteza no ambiente econômico e geopolítico global”.
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A Accenture acrescentou que haverá alguns aumentos de salário base nas principais áreas de crescimento, que são baseados nas condições atuais do mercado, enquanto as decisões sobre bônus e equidade de desempenho serão tomadas em dezembro.
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